Uma porrada de musica no Espaço Oca, em fim de tarde de domingo, cerveja gelada e snooker de sempre.
Combo mais perfeito que meia lua pra trás e soco!
Hauser - Jaraguá do Sul
Sem pedir licença. É assim que começa: ligando a distorção; anunciando um ritmo entre uma baquetada e outra; quebrando o silêncio; rasgando gargantas; estourando ouvidos. Invadindo todo território da música agressiva os críticos rotulariam em um instante de Grind, no outro chamariam de HardCore, aí chega o trecho Mosh... pronto, ficaram sem saber o que dizer. Agora que a palavra é vaga e você se desprendeu dos limites, aprecie. Pois assim que os pratos deixarem de ecoar, as guitarras cessarem e os gritos abafarem, a música termina.
Ayat Akrass - Curitiba
Curitiba, meados de dois mil e três, surge Ayat Akrass. Canções duras, fruto de uma simbiose entre o caos capitalista e o peso da expressão musical que converge no que se denomina atualmente como death metal hardcore.
No decorrer dessa história, Ayat Akrass dividiu suas apresentações com bandas como: Napalm Death (Inglaterra), Day Of The Dead (Portugal), Maroon (Alemanha), Confronto (Brasil), Otra Salida (Argentina), Jesus Martyr e Hardlife (Argentina), Res Gestae, Grito e Reacción Propria (Colômbia).
Inverno de dois mil e sete. Chega aos diversos pontos o disco de estréia do Ayat Akrass. O chamado "Como uma Tela Pintada com Nosso Sangue" contou com a produção de Wiliam Fernandez (Subtera). Participações especiais nas guitarras e vozes adicionais por Wiliam e Patrick (Subtera). Gravado em equipamento analógico e mixado e masterizado pelo sistema digital no estúdio DaTribo (São Paulo) – estúdio pelo qual passaram atrocidades como Krisiun, Claustrofobia, Dark Funeral, Torture Squad, Agnostic Front, Life is a Lie, Endrah e Subtera – esse álbum veio para reafirmar, agora em definitivo toda a brutalidade sonora e o engajamento textual que vêm se tornando característica fundamental da banda.
A Outra Ordem - Jaraguá do Sul
Enquanto observas nossa arte, não deixe os limites da compreensão cultural aprisionar a beleza de nossa dança. Somos a arte que nasceu de uma doença. Talvez por isso, parecemo-nos, aos olhos da sanidade, doentes. Mas os papéis são inversos, pois o que embala nossa dança é a doença que é você quem esta infectado: a moral. Se a moral cobre com um véu de conveniências a liberdade do homem, nós somos a mão que rasga esse pano e traz a tona um homem imoral. O palco não é um altar do ego. O palco arde em chamas e tudo se reduz as cinzas. O que você achava ser belo ou feio não mais faz sentido. É assim que dançamos porque enquanto coisas queimam a liberdade se faz evidente, impetuosa, devastadora... Essa é nossa liberdade: a palavra que incendeia; o gesto que sai do ritmo; o som que quebra a harmonia; a outra ordem. Uma ordem que você precisa ouvir.
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